A rádio é um meio de comunicação de massa que influencia as pessoas. A instantaneidade da informação, a penetração no tecido social, o alargamento indefinido do seu raio de difusão faz da rádio um convívio por excelência. Três inovações principais da radiodifusão sonora merecem particular atenção: o transístor, a modulação de frequência e os satélites de comunicação.
O transístor permite a miniaturização do posto receptor , reduzindo ao minimo as imposições ligadas às limitações do tempo e do espaço de escuta. Graças à transistorização, a rádio tornou-se uma verdadeira prótese auditiva do homem contemporâneo. Acompanha-o nas suas deslocações, integra o seu ambiente, tanto na praia como no emprego, no campo como na cidade, dirige-o durante as suas viagens, distrai-o dos incómodos do trânsito, aconselha-o nos itinerários a seguir, embala-o nas horas de lazer, faz-lhe companhia nas horas de solidão e nas tarefas domésticas.
A modulação de frequência ou frequência modulada (FM) confere hoje à rádio uma fidelidade de reprodução que as ondas média e curta não podem assegurar. Graças à transmissão em estereofonia, a rádio obtém hoje performances idênticas às da sala de concerto e cria a ilusão de relevo sonoro análogo ao da percepção imediata ao vivo. Apesar de o seu raio de difusão ser restrito, o FM é particularmente indicado para as emissões com grande exigência de fidelidade.
Os satélites de telecomunicações conferem hoje à rádio condições extraordinárias de evolução comparáveis às da televisão. Quer através da captação directa por antenas quer através da utilização de cabos coaxiais ou de fibra óptica, os satélites permitem maior facilidade e fidelidade na ultrapassagem das barreiras locais, regionais, nacionais e até internacionais.
A rádio é particularmente destinada á rápida difusão de informação mas a parte mais importante dos seus programas é consagrada a emissões de divertimento e à difusão de música nacional e estrangeira.
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