terça-feira, 1 de junho de 2010

As ondas de radio

As ondas de rádio

Na rádio
Ondas de rádio são radiações electromagnéticas com comprimento de onda maior e frequência menor do que a radiação infravermelha. São usadas para a comunicação em rádios amadores, radiodifusão (rádio e televisão), telefonia móvel.
Nesta também estão incluídas as ondas do tipo VHF e UHF.
Uns dos vários tipos de onda, as ondas hertzianas são popularmente conhecidas como ondas de radiofrequência ou simplesmente ondas de rádio. Usadas, principalmente, em difusão de rádio, elas estão também presentes na difusão de televisão, em sistemas de comunicação terrestre ou via satélite, radionavegação, radiolocalização e dia termia.
Na Física
Em Física, as ondas hertzianas podem ser definidas, de maneira simples, como radiações electromagnéticas produzidas por inversões rápidas de corrente em um condutor. Elas são parte das ondas que formam uma onda electromagnética, juntamente com ondas sonoras, luminosas, de calor, de raios X etc. São bem conhecidas pelo termo inglês Radio frequency.
Frequências
Transmissão por irradiação electromagnética. Dados transmitidos por sinais eléctricos irradiados por antenas através do espaço. A radiodifusão é baseada em uma estação de rádio (transmissor) que transforma voz dos locutores, músicas e outros sons em ondas electromagnéticas que são enviadas para a atmosfera através de uma antena. O rádio (receptor) é um aparelho que tem a função de receber estas ondas electromagnéticas, através de sua antena, e transformá-las em sons compreensíveis ao ouvido humano. As ondas hertzianas dividem-se em bandas de rádio que variam entre as frequências de 30 quilo hertz (muito baixas) a 300 mil megahertz (extremamente altas). Estas bandas são agrupadas e classificadas de acordo com a frequência em que transmitem. As frequências são classificadas em grupos, e estes grupos são de forma comum chamados por: onda curta, onda média e onda longa. Dentro destes segmentos, encaixam-se estações de radiodifusão, serviços de comunicação aérea, marítima, telegrafia etc.

Histórico da Radiocomunicação
O desenvolvimento da radiocomunicação inicia-se no século XVI, com os primeiros estudos sobre o electromagnetismo verificação experimental do alemão Heinrich Rudolf Hertz (1857-1894), em 1887, da existência das ondas de rádio mais tarde chamadas de ondas hertzianas), com propriedades semelhantes às das ondas luminosa, revela novas possibilidades para a programação da voz.
Pouco depois, o físico Édouard Branly (1844-1940) constrói um aparelho que capta essas ondas, conhecido como coesor. Em 1896, o russo Aleksandr Popov (1859-1905) desenvolve a antena transmissora de sinais a pequenas distâncias e, no mesmo ano, o italiano Guglielmo Marconi tira patente de seu telégrafo sem fio, que transmite e capta sinais a até 100 m, considerado o primeiro rádio do mundo.
Somente em 1924 as primeiras transmissoras de imagens - contornos de objectos e, aos poucos, vagas fisionomias humanas - são realizadas, por John Logie Baird (1888-1946), na Inglaterra e por Charles Jenkins (1867-1934), nos EUA. Suas experiências se basearam nos estudos do inglês Willoughby Smith, em 1873, que comprovam a propriedade de o elemento químico selénio transforma a energia luminosa em energia eléctrica.
Válvula tríodo -
Desenvolvida em 1906 pelo americano Lee de Forest, tem a capacidade de transmitir, receber e amplificar os sinais de rádio, transformando-os em sons compreensíveis, como a voz.
Ondas curtas -
As ondas curtas são descobertas ao acaso, em 1921, quando radioamadores captam na Europa emissões feitas a partir dos EUA. Essa nova frequência de ondas viabiliza a radiodifusão internacional e, em pouco tempo, empresas comerciais e governos se utilizam dela.
Transístor -
Permite que os aparelhos de rádio funcionem a pilha. Surgem os portáteis, menores e mais baratos que os rádio a válvula e com a mesma qualidade. Os seus inventores, os norte-americanos J. Bardeen, W.H. Brattain e W. Shockley recebem o Prémio Nobel de Física em 1956. Aguinaldo Rosário

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